"Livros amontoados e centenas de obras por tratar, num edifício a “rebentar pelas costuras” para o qual não há qualquer projecto de expansão. Junta-se a falta de meios humanos e financeiros
Do telhado tem-se "a mais magnífica vista sobre Coimbra". Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Ponte Pedro e Inês, Parque Verde, Mondego a perder de vista. É a este espaço e a esta vista que recorre Carlos Fiolhais de cada vez que, mesmo contra o seu feitio, sente a ameaça do desespero.
Há cinco anos que é director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC) e o “mandato” não tem sido fácil, tendo em conta a "dificuldade imensa" que tem sido gerir esta que é considerada a segunda biblioteca do país, mas que vive com cada vez mais dificuldades. Falta espaço, faltam meios materiais, financeiros, faltam pessoas."