Ainda não há muito tempo o Joaquim Mestre nos deixou e, agora, passados poucos meses, foi a Isabel que partiu. Não se aplicando literalmente o princípio proposto pelo dramaturgo, permito-me transformá-lo no enunciado que dá o título a esta nota.
Deuses egoístas estes, ou doenças estúpidas, que retiram ao nosso convívio os colegas mais brilhantes, mentes intranquilas, que tanto nos inspiraram, e ainda muito mais mais nos poderiam ensinar e estimular.
Com ambos convivi, sem poder propriamente reivindicar uma grande amizade ou uma intimidade muito próxima. Mas de ambos recebi lições pelo exemplo inovador, pela militância incansável, pela generosidade da entrega a uma causa: a das bibliotecas públicas e da promoção da leitura.
Por agora, ficámos mais pobres e mais sós. Mas estou certo que os seus exemplos inspiradores hão-de ser recordados e reviver nos conhecimentos e nas práticas de muitos colegas, principalmente dos mais jovens.
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